tudo o que eu vejo são os sentimentos mais filhos da puta que existem - amor e sofrimento - jogados fora, desperdiçados, vãos.
o que sobrou de tudo foi a falta de preocupação de um lado e a decepção do outro, dessas que matam. vontade de nem sei mais (covarde demais pra expressar com firmeza que a resposta seria te esfaquear, tirar os olhos e berrar nos seus ouvidos até que os mesmos explodam).
e eu que me culpava por minhas próprias confusões tenho agora cada fibra dilacerada e dói, hajam lágrimas pra mostrar: cada gota derramada é mais um canto vazio, dentro.
me pergunto se já não soube.
em meio a um desejo fortíssimo de sumir venho pedido pelo escuro pra esquecer, ser capaz de substituir o desespero da frustração cortante pela simplicidade da apatia. só.
sinto-me livre, pela primeira vez, pra te culpar.
terça-feira, 19 de junho de 2012
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