(da varanda) eu preciso ser mais de tudo que achar tanto que só sou do que me vi sendo.
por isso é tanto medo do mundo: esqueço que toda a tralha do céu, vento, padaria e mar são parte minha e minha casa o universo inteiro. pensei agora que casa é a gente que cria.
se não fui colada aqui com superbonder os motivos que me prendem são o que crio no lugar da tal casa, pra que? pra nada.
esse texto tá tão fodido quanto minha cabeça, talvez por também ter sido escrito com tinta que você deu.
o que eu preciso (em meio a tantos) é parar de procurar nos outros as minhas próprias respostas;
a base da vida há de estar em mim.
domingo, 17 de junho de 2012
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