quinta-feira, 12 de agosto de 2010

porque, no fim, o que realmente importa...

é o que ninguém ve. são as memórias de brincar de luta com seu irmão mais velho ou ganhar uma cicatriz da irmã que foi testar o babyliss novo em você; são os amigos que você sabe que são verdadeiros - os que conversam sem palavras e poderiam ficar o dia inteiro ali só pelo fato de ter sua companhia; são as mordidas e arranhados do seu cachorro que te recebe da forma mais feliz possível ao chegar em casa; é o tempo que você passa com uma das pessoas que mais ama conversando sobre tudo, quando tudo faz sentido e parece ser correspondido; é rir pelas maiores idiotices com pessoas que também acham engraçado por mais ridículo que seja; é ouvir músicas que te dão saudades do que você (ainda) não viveu; é tomar chuva, chegar em casa, ir pro banho quente e colocar um moleton; é sua mãe se preocupar quando nao dá tempo de comer antes da escola e fazer uma bisnaguinha com requeijão e te obrigar a levar; é ter tido a melhor infância possível e ter acreditado em tudo o que nunca foi lógico acreditar; é simplesmente gostar de uma pessoa mesmo sem falar com ela; é ter ido na cachoeira com seu pai quando tinha 5 anos e ter flashes disso até hoje; é se sentir salvo e confortável no seu quarto limpo e com sol no chão vindo da janela; é assistir pica pau e mesmo sabendo decor todos os episódios ainda rir com a sua família; é ter sonhos ótimos e acordar com uma sensação boa que pode durar o dia inteiro; é ver um céu de fim da tarde e por razão nenhuma sentir que tudo está realmente bem; é fazer listas de planejamento e cortar os objetivos atingidos, é ficar sentada na varanda vendo o por do sol ouvindo No Worries. o que realmente importa é ser uma pessoa inteira - com sonhos, frustraçoes, lembranças, pensamentos que causariam vergonha alheia a quem ouvisse e músicas tocando na cabeça em horas inadequadas.

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