sexta-feira, 17 de maio de 2013

Taking numbers never made sense, anyways

Devo ser uma exímia dona de gatos nos dias como esse em que o céu é tão cinza quanto qualquer pensamento que se passe pela minha cabeça e a cama bagunçada - ignorando meus transtornos obsessivos compulsivos - é o lugar mais atraente do mundo.
Ainda mais atraente que aquele outro lugar no qual estive no começo do ano e desde então não consigo mais parar de pensar, sabe, eu tenho esse problema de querer estar onde não estou.  Por exemplo, só estive lá por um dia, e minha cabeça estava aqui com você ou com a ausência de, tão constante.
Agora, ao contrário, estou aqui e você fora da minha cabeça, digo, ao menos até cinco minutos atrás quando olhei aquela foto e achei sua versão que tanto amava e parei pra pensar nisso de novo.
"As pessoas mudam", fiz boa coisa?
Tamanha é a vontade de escapar de ganhar mais um hematoma pra esperar sarar que qualquer amigo relacionado me dói, desço correndo a rua da escola, a Augusta de dia me da náuseas e sua camiseta que tá ocupando espaço vou devolver pelo correio.
Tinha desistido de ficar escrevendo mas percebi que é o melhor jeito pra se livrar das idéias que já não nos servem mais e vez ou outra se remexem no peito sem que a gente deixe.
Põe seu egoísmo pra lá se a preocupação era essa, estou bem.
Se as palavras estão metralhadas é culpa dos Morangos Mofados.
ESPAÇO PRO NOVO.

Você não vai me deixar com uma má impressão do amor.
Esse texto é tão versátil quanto a palavra que nele mais se repete.
Estou bem.



Nenhum comentário:

Postar um comentário